As chuvas dos últimos dias têm acelerado o crescimento do mato em terrenos baldios e canteiros centrais de Araraquara (SP) e os motoristas reclamam que o cenário dificulta a visão, principalmente nos cruzamentos, provocando muitos acidentes. A Prefeitura de Araraquara disse que a situação só será regularizada dentro de quatro meses. O mato alto também traz problemas em outras cidades da região.
A operadora de caixa Débora Cristina Teixeira Alves sofreu um acidente no começo deste mês e responsabiliza o mato alto em uma esquina da Avenida Pedro José Laroca, no bairro Iguatemi, que prejudicou a visualização dos veículos.
“Tive que avançar com o carro para poder enxergar a via e com isso o condutor do outro veículo na cidade de Araraquara bateu na lateral do meu”, contou Débora. Para consertar o carro dela e do outro motorista, Débora vai ter que desembolsar quase R$ 4 mil.
A operadora de caixa disse ainda que não foi a primeira vítima desse problema urbano. “Toda semana, pelo menos, tem um acidente desses”, completou.
A cena, que ocorreu em um bairro afastado do Centro, se repete na Alameda Paulista, uma das principais vias da cidade, onde também falta manutenção. Situação crítica que pode ser vista ainda nas praças da cidade. A do bairro Santana, por exemplo, está abandonada.
Prefeitura
O secretário de Serviços Públicos de Araraquara, Fernando Cesar Guzzi, disse que o contrato com a empresa terceirizada, responsável pelo serviço, venceu em setembro de 2012, por isso, foi necessário abrir uma licitação para contratar outra empresa. A nova empresa só assumiu agora e nesse intervalo, a equipe de limpeza da Prefeitura assumiu o trabalho, mas o número de funcionários não é suficiente, segundo Guzzi.
“Hoje estamos fazendo serviços pontuais, mas com a entrada da empresa teremos uma programação que varre a cidade de um bairro a outro, então é um serviço mais efetivo”, explicou o secretário.
Guzzi disse também que a nova empresa deve priorizar a limpeza de praças e canteiros centrais, mas a situação só será regularizada dentro de quatro meses.
Fonte: G1